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Pessoas invisíveis pt.2 (Entrevista)

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 A entrevista Foto: Ana Beatriz A.; padaria Espiral (De frente para a reitoria) Eu escolhi trabalhar esse projeto a partir de moradores de rua, porque eu sinto que as experiências dessas pessoas poderiam acarretar e enriquecer minhas pesquisas. Dar voz a aqueles que constantemente  são silenciados sem saber suas origens, condições e história de vida, vivendo um dia após o outro pela sorte de não contrair as doenças em que estão sujeitos, os frios intensos da cidade noturna, ou mesmo a mais cruel: A fome. Eu quero saber "como" e "por que" essas pessoas estão aonde estão. Foram sujeitas a isso? ou foi por escolha? Uma grande dificuldade que eu tive fora encontrar alguém que estivesse disposto a se abrir comigo sem muito receio com o que eu oferecia em minha proposta de intervenção. Falar sobre sua vida para um estranho na rua, exige uma forma especial de confiança em que se cria uma necessidade para ser estabelecida. Um dos principais motivos que levaram uma grande pa

Pessoas Ínvisíveis pt.1

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 Pessoas invisíveis (115) Pinterest Vivemos em uma sociedade de diversidades. Diversidades de raça, cor, etnias e pensamentos. Com tanta diversidade, seria impossível perceber a ultima pessoa por quem passamos na rua, ou mesmo a primeira. A psicologia acredita que nosso cérebro possui uma forma de reduzir a memória pegando apenas aquilo que considera "importante" durante esse período do dia. Não conseguimos contar quantos carros passaram por nós, ou o rosto de cada pessoa que cruzamos em nosso cotidiano. Para mim, esse fenômeno é o que cria essa "pessoas invisíveis". As pessoas invisíveis são aquelas que estão presentes em nosso cotidiano, porém não são "percebidas" ou tenham chamado nossa atenção. Geralmente não saímos de casa com o objetivo de perceber cada pessoa que está a nossa volta, porém esse exercício é importante para que consigamos estabelecer uma função de observadores da sociedade. Como artista, preciso estar atenta a tudo o que está a minha v

Escolas Tecnicistas

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 Escolas Tecnicistas Imagine viver em meados do século XIX, você estando imerso em seus costumes tradicionais, com seus cadernos, livros pesados e uniformes engomados. Como já mencionei em outros blogs, naquela época, os ensinamentos passados dentro de sala de aula eram exigentes em diversos sentidos, e qualquer objeção seria vista como um ato de rebeldia sujeito a alguma espécie de punição com o consentimento de responsáveis. Naquela época, o método utilizado não visava as dificuldades dos alunos, e dificilmente se estudavam formas de aprimoramento de métodos de ensino. O maior desafio dos professores deveria ser conseguir passar uma turma inteira com êxito em seus projetos e plano de ensino. Sendo limitados a aquilo que eram submetidos, os professores tinham como prioridade a formação através dos métodos tradicionais desta época. http://www.ibamendes.com/2018/10/fotos-de-escolas-antigas-ix.html Com o passar do tempo, alguns professores começaram a buscar novas metodologias que fossem

Escolas antigas x Escolas modernas

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Escola antiga https://www.fatosdesconhecidos.com.br/6-metodos-de-ensino-do-passado-que-fariam-os-estudantes-atuais-arrepiarem/ Baseando-se em uma doutrina rígida em busca de perfeição quanto a notas, comportamentos e disciplina, as escolas antigas tinham como foco a seleção daqueles que conseguiam o melhor desenpenho dos alunos para aquilo que era submetido. Os interesses dos alunos eram irrelevantes e dispensáveis em qualquer situação. Exigencias que contradizessem as regras pré-estabelecidas pela direção e funcionarios gerais eram vistas como atos de rebeldia.  Até mesmo o conteúdo era separado para meninos e meninas. Isso significa que meninos tinham uma determinada linha de aprendizagem totalmente diferente das meninas. Meninas tinham sua educação voltada para as artes em geral,e talvez uma certa intromissão em suas doutrinas para que se tornassem boas mães e esposas.  Nesse período era comum que "escolas de princesas" e colégios admnistrado por feiras ou ensinos religios

"Desenhando uma memória."

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  Desenho proposto na aula do dia 24/01/2024   Contexto da proposta: A professora nos pediu para que fizéssemos um desenho utilizando a mão oposta da que costumamos utilizar para escrever/desenhar. Neste desenho, deveríamos recriar uma lembrança sobre um momento específico em nossas experiências durante o ensino fundamentar/médio.  Essa experiência me foi desafiadora justamente por utilizar a mão que não costumo utilizar, e como o esperado meu traço que foi adaptado para esta mão de uma forma um tanto trêmula e quase impossível de se formar uma linha reta.  Na lembrança em si, desenhei meu professor de matemática escrevendo no quadro uma fórmula. Ao lado um quadro com deveres, aonde tinham escritos como "fique em silêncio" "não corra na sala" "ouça quando o professor falar"(não consegui escrever por utilizar a mão não-dominante, mas depois soube que podia. Porém já havia utilizado a caneta para a linha). Também desenhei uma lixeira de quadro, a

Apresentação.

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 Olá, meu nome é Ana Beatriz Alves gomes, estou no momento no 4° período do curso de Artes visuais da UFU(universidade federal de Uberlândia) criei este blog com o intuito de estar utilizando para futuros projetos e trabalhos de matérias específicas da universidade e quem sabe de vez em quando estar postando curiosidades sobre o mundo das artes.  Espero conseguir entender a plataforma para utilizar de forma agradável e coerente com o que me for proposto nessas matérias.